domingo, 20 de agosto de 2017

VIAGEM AOS PAÍSES BÁLTICOS – (VII)

Depois de termos visitado os Países Bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia continuámos a nossa viagem para a Finlândia que, por coincidência, este ano comemora os 100 anos da sua independência.

FINLÂNDIA ▬ Este é o ano para a visitar

Os finlandeses comemoram este ano o centenário da sua Independência. Mas não é preciso ser finlandês para festejar, até porque a sua Natureza pode ser vivida por todos. E em qualquer época do ano.
Foi no dia 6 de dezembro de 1917 que a Finlândia se libertou do Império Russo, estando programados mais de dois mil eventos ao longo de 2017, a maioria deles ao ar livre.
Da cosmopolita Helsínquia às inúmeras lojas e museus de design, são muitos os pontos de interesse, mas é na sua Natureza selvagem que continuam a residir os seus maiores trunfos. Afinal 76 % do território é coberto por florestas! 
Finlândia é um país fascinante para passar férias, para além de ser um país com uma energia e ambiente bem fora do resto da Europa.
história da Finlândia conta que este território é habitado há cerca de 9000 anos. O povo Lapão foi o primeiro grupo étnico a estabelecer-se neste lugar, essencialmente no norte do país.
Sabe-se que no sul da Finlândia, o povo aqui estabelecido 3 000 anos mais tarde, foi o povo ugro-finês. Com bastante influência sueca, aderiu ao cristianismo e preparou-se, através das cruzadas, contra as investidas russas, que tinham o objetivo de conquistar este território.
A Finlândia sempre quis ser um país pacífico e o seu povo contenta-se por estar rodeado de imensos lagos e de uma paisagem maravilhosa. O nome do país significa “a terra dos mil lagos ou pântanos” e não a terra do “fin” do mundo, como alguns referem.
A Finlândia fez parte do território sueco, seguindo as leis e normas do país dominante, sendo que os finlandeses se sentiram sempre revoltados, uma vez que tinham de estar envolvidos nos conflitos provocados pela Suécia, especialmente com a Rússia. Entre os séculos XVIII e XIX, a Finlândia viveu momentos de grande instabilidade, chegando mesmo a ser ocupada pela Rússia.
Foi em 1917 que este país se tornou independente e em 1987 existiu uma grande mudança política nesta nação, uma vez que o Partido Nacional Conservador se uniu ao Partido Social Democrata e formaram governo.
Segundo as estatísticas, este é o país que oferece aos seus cidadãos a melhor educação do mundo.
A lenda do Pai Natal nasceu aqui, que segundo se conta, vive na Lapónia (finlandesa).

Com base no que nos foi dito, a melhor altura para visitar a Finlândia, é entre os meses de maio e setembro, uma vez que esta época tem dias quentes e mais longos.

clima da Finlândia é temperado frio, pois os seus invernos são longos e frios e os verões são quentes, curtos e ensolarados..

As chuvas são mais intensas nos meses de outono, sendo que no inverno, ocorrem muitos nevões. 
O ar, esse, é puro. O terceiro ar mais puro do mundo, dizem os estudos.

Geografia da Finlândia

Finlândia conta com a área territorial de 338 145 Km2, país situado no Norte da Europa. 

O país é conhecido como o “país dos mil lagos”, o qual faz fronteira a Norte com a Noruega, a Noroeste com a Suécia e a Leste com a Rússia. É também banhada a Sul pelo Golfo da Finlândia e a Oeste pelo Golfo de Bótnia.
O cenário paisagístico é composto principalmente por um relevo de baixa altitude e de características planas, embora se registe uma subida de altitude de Sul para Norte. O ponto mais alto da Finlândia encontra-se no Monte Haltia, na região montanhosa situada a Noroeste do país com 1328 metros de altitude.
É possível encontrar pelo país densas florestas, acompanhadas por pequenos e grandes lagos (como por exemplo, o Lago Saimaa, o quinto maior lago do continente europeu), tal como por muitos rios e áreas pantanosas.

HELSÍNQUIA – Capital organizada, bem-educada e gentil

Helsínquia é a capital da Finlândia desde a independência do país face ao império Russo. A cidade fica sobre várias pequenas ilhas, o que a torna invulgar. É uma cidade segura por natureza e simples de ser visitada a pé.
A cidade está cheia de edifícios de grande valor arquitetónico, impecavelmente preservados.
Existem belíssimos exemplos da influência russa, como a Catedral Ortodoxa de Uspenski e a Praça do Senado, onde fica também a Universidade de Helsínquia e a Catedral de Helsínquia (ou Catedral Luterana), um dos edifícios mais emblemáticos da cidade.
A Igreja de Pedra é um edifício que vale a pena visitar, construída nos anos 60 é uma igreja quase totalmente subterrânea construída a partir de uma rocha maciça de granito. O exterior é simples e destaca-se a sua cúpula de cobre que é praticamente a única parte visível do exterior.
A área de Kamppi e Kluuvi, por seu lado, é o centro da cidade. É demasiado movimentada e está entre museus, galerias de arte e ruas comerciais. A Estação Central de Comboios, o estabelecimento comercial mais famoso do país, Stockmann e o Museu de Arte Ateneum, estão localizados em Kluuvi.
Helsínquia tem inúmeras ruas recheadas de espaços onde se podem comprar objetos de design, roupas únicas, iguarias…etc, etc
Mas havia ainda muito para ver em Helsínquia, porém, o imparável andar dos ponteiros do relógio, lembrava-nos que estava chegada a hora em que deveríamos rumar até ao aeroporto, para iniciarmos o regresso a Portugal.

E assim, com esta crónica, damos por encerrados os nossos relatos e impressões sobre a viagem que efetuámos aos países bálticos. Viagem que, certamente, ficará para sempre na memória e na recordação de todos os que nela participámos.
Vasco Lopes da Gama
Fonte: Dados extraídos da Internet

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