segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PREVER, ADAPTAR, FORMAR – UMA VISÃO EMPRESARIAL

O que acontece atualmente e o que irá acontecer no futuro está ligado com o que já aconteceu.

Uma reflexão sobre o futuro deve apoiar o aparecimento propício à criação de condições de reagir atempadamente aos sinais de mudança, por vezes ainda sem contornos muito definidos.

É desejável e até, diremos mesmo, necessário, tentar prever o futuro, dentro de certos limites, para que possamos passar a uma fase de avaliação e elaboração de opções estratégicas possíveis – a fase do tempo de preparação da ação.

Prever – Adaptar – Formar. Prever o futuro para adaptar estratégias e, ao mesmo tempo, formar os quadros de pessoal para os novos desafios propostos, pelo que, “Prever – Adaptar – Formar”, devem ser as “palavras-chave” e a metodologia a privilegiar pelas empresas e organizações, para competir e vencer a médio e longo prazo. Foi assim anteriormente, é no presente e sê-lo-á certamente no futuro.

A fidelização dos clientes tem de ser encarada cada vez mais como um trabalho multidisciplinar, devendo envolver todos os setores e áreas das empresas e/ou organizações, num verdadeiro e saudável conceito de “trabalho de equipa”. Mas não só os atuais clientes poderão ser a fonte de sobrevivência das empresas e/ou organizações, há que pensar nos ainda não clientes, e nas nossas capacidades de podermos ir ao seu encontro com vista a podermos oferecer-lhes a prestação dos nossos serviços, tendo em vista a satisfação das suas efetivas necessidades.

Por outro lado, a internacionalização empresarial é cada vez mais um aspeto a ter em linha de conta e que poderá representar uma mais-valia, tendo em vista uma possível abertura aos mercados externos.

A abordagem aos mercados externos deverá ser feita duma forma objetiva, tendo em conta a especificidade de cada país e mercado, aos níveis: sócio cultural, da construção das relações humanas e hierárquicas, da capacidade de fidelização dos colaboradores às empresas e organizações, das suas capacidades técnicas e de trabalho, do seu sentido prático e de responsabilidade, das suas habilitações literárias e da formação profissional, da capacidade de aculturação, da adaptação aos horários de trabalho a serem praticados, da legislação laboral e da contratação coletiva dos diferentes setores de atividade, etc.

Para além disto, deveremos abordar o mercado de forma a podermos fornecer e dar a conhecer aos clientes um conjunto integrado e complementar de serviços, de forma a podermos fidelizá-los e que os leve a ver na nossa empresa e/ou organização um bom interlocutor, que lhes apresenta soluções para as suas necessidades e que, por essa via, os leve a atingir também duma forma eficaz os seus objetivos.

A história de vida e de trabalho nas empresas e organizações e do seu sucesso ao longo dos anos deve-se, na grande maioria dos casos, fundamentalmente, às suas equipas de colaboradores que, dia a dia, vão pondo ao serviço das suas empresas e organizações, todos os seus conhecimentos, dedicação e empenho tendo em vista o reforço duma cada vez maior presença empresarial, nos diferentes mercados, e na intensificação da fidelização do seu público-alvo. 

Numa época como a que estamos a viver, as equipas de gestão estão certamente conscientes destes factos e não deixarão também de apreciar devidamente os aspetos que se relacionam com a adequada e atempada formação e bem assim da dotação dos incentivos que sejam motivadores para os seus colaboradores.
Vasco Lopes da Gama

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

FALAR POR FALAR!

Há um provérbio que diz “a falar é que a gente se entende”. E, de facto, há nesta frase muito de verdadeiro.
No entanto, atualmente fica-se com a ideia de que, muitas vezes, não se sabe falar porque já não se sabe ouvir (e/ou ouvir-se).
Quando quisermos falar durante dez minutos para uma plateia num auditório/painel/conferência precisamos, dum modo geral, de alguns dias de preparação, para meditar, escrever e anotar o conteúdo da nossa exposição e ajustá-la ao tipo de audiência para quem iremos falar.
Assim, ao passarmos à escrita a nossa exposição, conseguimos reunir dois aspetos interessantes e não menos importantes: o falar sozinho e o falar para os outros (os recetores).
O falar é, sem dúvida, um efeito natural. No entanto, não raramente nos arrependemos de falar pouco e, com muita frequência, de falar demais.
Por isso, antes de falar, devemos fazer uma pausa para pensar e medir bem as palavras que vamos dizer e para quem e como as vamos proferir.
Certamente já muitas vezes todos tivemos vontade de dizer umas quantas verdades. Mas, ao lembrarmo-nos que as nossas palavras poderiam magoar e ferir mais do que uma dor carnal, não o fizemos. Afinal, a dor do coração é a arma e o escudo do homem.
Sem dúvida que as palavras têm muita força e também ao longo da vida fomos aprendendo que o tempo cura, que a mágoa passa, que a deceção não mata, que o hoje é reflexo do ontem e que os verdadeiros amigos permanecem e que os falsos se vão embora.
Compreendemos ainda que, para além da força das palavras, o olhar não mente e que viver é aprender com os erros. Na “escola da vida” também aprendemos que tudo depende da vontade e que o melhor é sermos nós mesmos e que o segredo da vida, é viver!
Nesta pequena crónica e reflexão em que estamos a “falar por falar” deixo-vos aqui a mensagem de que “nunca nos devemos esquecer que hoje pode ser o melhor dia das nossas vidas e que talvez só descubramos isto amanhã! ─ Teremos então perdido a oportunidade de aproveitar o melhor dia da nossa vida!”.
Por fim e ainda neste “falar por falar” devemos dizer que estamos gratos pelas dificuldades que passámos na vida. Elas foram nossas grandes adversárias mas foi, graças a elas, que as nossas vitórias se tornaram muito mais saborosas!
Vasco Lopes da Gama

domingo, 14 de agosto de 2016

PRECE DE GRATIDÃO

  1. Senhor, muito obrigado, pelo que me deste, pelo que me dás! pelo ar, pelo pão, pela paz!

  2. Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza. Olhos que contemplam o céu cor de anil, e se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!

  3. Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro e a Ti imploro comiseração, pois eu sei que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão!

  4. Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus. Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar. A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais. Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir!

  5. Muito obrigado Senhor, pela minha voz! Mas também pela sua voz, que canta, que ensina que consola. Pela voz que com emoção, profere uma sentida oração! Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pelos que sofrem de afazia, não falam de noite, não cantam de dia. Pela minha facilidade de falar, pelos mudos eu te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!

  6. Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas suas mãos. Mãos que aram, que semeiam, que agasalham. Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, de psicografias, mãos que numa noite fria, lava louça numa pia. Mãos que à beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura. Mãos que no seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio, e os pés que me levam a caminhar, sem reclamar, eu te quero louvar.

  7. Porque eu vejo na Terra amputados, deformados, aleijados, desgraçados ...e eu posso bailar!!... Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu sei que depois dessa expiação, numa outra situação, eles também bailarão.

  8. Por fim Senhor, muito obrigado pelo meu lar! Mas também pelo seu lar, pois é tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão, um ninho, uma casa no caminho, um bangalô, um grabato de dor, seja lá o que for! O importante é que dentro dele exista a presença do amor!

  9. O amor de mãe, de pai, de irmão... De alguém que nos dê a mão, nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão!

  10. Mas se eu a ninguém tiver, nem um teto para me agasalhar, uma cama para eu deitar, um ombro para eu chorar, ou alguém para eu desabafar..., não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei.

  11. Abraço de Gratidão porque eu Te tenho a Ti, muito obrigado porque eu nasci. Pelo teu amor, muito obrigado Senhor!

  12. (Retirado da Internet Prof. Luiz Antonio Silva www.pharol-rh.com.br )
  13. (Autora: Amélia Rodrigues - Psicografia: Divaldo Franco)

domingo, 5 de junho de 2016

Crónica de Paris - cidade da luz e do glamour

Há alguns anos já tinha visitado a cidade de Paris, mas sempre pensei de um dia voltar à cidade luz, não só para matar saudades mas também para rever alguns dos seus monumentos e visitar outros que não tive oportunidade de ver e visitar na minha primeira estadia.
Por isso, ao ter tomado conhecimento que no plano de atividades do ano letivo 2015/2016 da "ASO/USO", estava contemplada uma viagem a Paris, logo vi aqui uma oportunidade de poder realizar este meu desejo.
Paris, é uma cidade histórica desenhada nas margens do Sena, que foi palco de grandes revoluções que marcaram a História do Mundo, para além de guardar segredos de arte, religião, cultura, gastronomia e moda, que só um visitante mais apaixonado consegue descobrir.

Da "Cidade da Luz" não poderíamos deixar de falar das suas longas avenidas rodeadas de árvores, das pontes, dos candeeiros de ferro, dos cafés e das suas esplanadas, dos prédios (nunca demasiado altos), da Torre Eiffel iluminada, dos museus e dos monumentos mais conhecidos do Mundo ─ Isto é Paris!

Embora tudo nos pode parecer familiar, a cidade está em constante renovação e crescimento, ainda que de forma regulada, digamos que com “elegância”. É isso. Elegância. Nenhuma outra palavra descreve melhor a aura de Paris. Arrisco-me mesmo a dizer que é essa “elegância” que apaixona qualquer visitante.

A cidade está dividida em 20 arrondissements – uma espécie de freguesias numeradas que se desenvolvem desde o centro até aos limites da cidade, no sentido dos ponteiros do relógio.

Os vários bairros de Paris mantêm as suas características, que não envergonham a personalidade elitista dos parisienses. Nem os bares mais alternativos do Marais nem a rua mais imprópria para menores, de Pigalle, deixam de ser Paris. Assim como, o luxo das lojas do 8.º arrondissement e o Triângulo de Ouro, os museus concentrados nos arredores do Louvre e da Torre Eiffel, a vida estudantil do histórico Quartier Latin. 

A Cidade de Paris, caracterizada por várias revoluções e movimentos contracultura, é conhecida pelos turistas por ser a cidade que tem o maior número de monumentos registados, entre os quais se destacam o maior museu do Mundo e a primeira torre de ferro parecida com um arranha-céus, para além de ser berço de alguns dos pintores mais ilustres da história da arte e palco de alguns filmes inesquecíveis. Paris continua a ser a Cidade da Luz (que ganhou o título por ser a primeira a ter iluminação pública nas ruas), cheia de brilho e glamour. Sem dúvida que é uma cidade que merece ser visitada com dedicação e muito amor.

Dos vários bairros, há, pelo menos, três que são de “visita obrigatória”.

O primeiro, Marais, fica nos arrondissements 3 e 4 e é o centro da vida alternativa da cidade, com bares e restaurantes pautados por um carácter cosmopolita e moderno, ao mesmo estilo de imensas lojas de roupa vintage ou de decoração e design;

O segundo, Montmartre, atrás da Basílica de Sacré Coeur, nos arrondissements 9 e 18, é conhecido por ser o bairro dos pintores, frequentado por grandes nomes da pintura do Séc. XX, pleno de criatividade e de lojas de antiguidades. Aqui fica o popular café, onde, no filme, trabalhava a Amélie Poulain. Também em Montmartre fica a zona de Pigalle, onde se concentram os famosos cabarets da Belle Époque, como o Moulin Rouge e onde, ainda hoje, permanecem imensas salas de teatro burlesco e sex shops;

O terceiro, o Quartier Latin, também merece uma visita. É o bairro universitário por excelência e zona ilustre e tipicamente literária de St. Germain.

Paris é também conhecida como o berço da moda. De facto, a Cidade de Paris, é onde nasceu a moda, como é conhecida hoje e onde nasceram as grandes casas de alta-costura. Paris ainda é uma das melhores cidades de compras do Mundo. O conhecido Triângulo de Ouro, formado pelas avenidas George V, Montaigne e Champs Elysées, é onde se concentram a maior parte das casas Chanel, Dior, Louis Vuitton, Lanvin, Prada e Hermès, bem como na avenida Saint Honoré e nas avenidas circundantes da Ópera Garnier, onde ficam, por exemplo, as galerias La Fayette.

As duas pequenas ilhas do Sena, no centro de Paris, merecem também sempre uma visita.

Na Île de la Cité, por onde passa a famosa Pont Neuf, que liga a praça do Hôtel de Ville a Saint Michel, fica o centro de Paris. Sim, o centro, a partir de onde são medidas todas as distâncias de França. Esta língua de terra no rio é, hoje, o local onde está a mítica Catedral de Notre Dame, erguida a partir de 1145, símbolo do gótico francês, que conserva o mais importante conjunto de vitrais medievais do Mundo. Para além da visita do interior da catedral, uma das melhores formas de a admirar é de barco, nos famosos bateaux mouche (um percurso de cerca de 70 minutos). A viagem, agradável, valeu a pena. Ao lado da Île de la Cité fica a castiça Île de St. Louis, onde se comem os melhores gelados de Paris, na histórica gelataria Berthillon. As ruelas desta ilha são repletas de lojas pitorescas.

No coração da Île de la Cité, não poderíamos deixar de referir o Palais de la Cité, sede e residência do poder real dos séculos X ao XIV, que abriga a Conciergerie e a Sainte-Chapelle (verdadeira maravilha de luminosidade e que se parece como uma caixa de jóias de pedra e vidro). A Sainte-Chapelle foi edificada entre 1242 e 1248, segundo o desejo de Luis IX, para aí conservar as relíquias da Paixão de Cristo (entre elas, a mais célebre, a Coroa de Espinhos, adquirida em 1239).

Face ao tanto que há para ver em Paris, não poderíamos deixar de guardar umas horas para visitar alguns dos melhores e mais emblemáticos museus da cidade.

Para o Louvre foi planeada uma visita que nos permitiu ver algumas das 35 mil obras que ali residem nas suas largas galerias. Construído inicialmente como fortaleza e aumentado depois para ser a residência real ─ o maior museu do Mundo não para de crescer. De túmulos egípcios a estátuas gregas, passando pela famosa Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, o Louvre tem tudo e agrada a todos.

Bem diferente, mas não menos esplendoroso, é o Museu d’Orsay, que “habita” numa antiga estação de comboios de estilo art nouveau, construída pela ocasião da exposição mundial de 1900, à beira do Sena. A coleção, inundada de luz natural, é composta por grandes obras impressionistas, pós-impressionistas e de art nouveau, de nomes tão míticos como Monet, Giverny, Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro ou Van Gogh.

O Centro Nacional de Arte e Cultura George Pompidou, que visitei na minha primeira estadia em Paris, não foi possível incluí-lo no plano desta viagem, assim como as exposições patentes no Grand Palais (Exposição de Amadeo Souza Cardoso) e no Petit Palais.

Mas Paris é, de facto, uma cidade famosa pela beleza e variedade dos seus monumentos. As suas torres, igrejas, palácios, arco do triunfo, pontes, fontes... São incontáveis os marcos que nos fazem visitar esta cidade e … viajar no tempo.

A Torre Eiffel é o símbolo de Paris e um monumento imperdível, sempre presente na paisagem parisiense, com os seus 324 metros de altura, permite-nos admirar uma das melhores vistas da cidade.

Sempre presente no horizonte, tal como a Torre Eiffel, a Torre Montparnasse oferece uma das melhores vistas sobre a cidade. Em apenas 38 segundos, o elevador mais rápido da Europa transporta o visitante até cerca de 200 metros de altitude, de onde podemos admirar a cidade aos nossos pés num ambiente divertido, moderno e confortável. A torre conta com instalações audiovisuais e interactivas, com fotografias e filmes da cidade, para nos ajudar a descobrir Paris. Tem ainda um bar panorâmico que oferece a oportunidade de desfrutar de uma refeição, enquanto se admira a capital francesa.

O Arco de Triunfo é a peça central da Praça Charles de Gaulle-Etoile, no topo dos Campos Elísios. Foi encomendado por Napoleão Bonaparte em 1806, como homenagem às vitórias das tropas francesas, mas só foi terminado 30 anos depois, durante o reinado de Luís Filipe, o último rei da França, que dedicou o monumento à glória do exército francês.

Elevando-se sobre o isolado monte Montmartre e dispondo de excecionais vistas sobre Paris, fica a Basílica do Sagrado Coração (Sacré Coeur) de Montmartre, construída em 1875 como um ato de penitência, após a derrota da França contra os prussianos, em 1870. De estilo romano-bizantino, o edifício foi consagrado em 1919 e apelidado de "basílica", tornando-se assim num santuário. O peculiar bairro de Montmartre, onde se situa a basílica, é um dos bairros mais populares para se gozar a vida noturna parisiense, sendo também conhecido como o "bairro dos artistas", já que nas suas ruas é possível encontrar muitos pintores com as suas obras.

Outro local que mereceu uma visita foi a Ópera Garnier ou Palais Garnier ─ é uma casa da ópera ─ localizada no  arrondissement de Paris. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura do seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a “alojar” a Ópera de  Paris, desde a sua fundação por Luís XIV, em 1669, tendo capacidade para 1979 espectadores sentados. O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.

Por último, das visitas que fizemos, não poderíamos deixar de referir a visita ao palácio mais famoso de França ─ o Palácio de Versailles. Antiga estância de caça do rei Luís XIII foi transformada, a pedido do filho, na residência da corte e do governo francês. A sua Sala de Espelhos e a Capela merecem destaque pela decoração magnífica, assim como os maravilhosos jardins, que envolvem o palácio e acolhem mais de 400 estátuas de mármore e bronze e fontes esplêndidas.

Mas, quando se vem a Paris, há sempre uma pergunta que se coloca ao turista/visitante, e nós não fomos exceção. Então não vamos assistir a um espetáculo num dos cabarés parisienses? Daí que alguns dos participantes na nossa viagem tenham decidido ir assistir ao show do Lido. Não poderemos dizer que tenhamos ficado maravilhados diante do que vimos, mas convirá dizer que, sem dúvida, o espetáculo apresentado nos proporcionou um serão bastante agradável.

Já na viagem de regresso, no avião, dei comigo a relembrar e a passar, como que de relance, toda esta nossa viagem e estadia em Paris. Nos momentos que antecederam a entrada no avião que nos trouxe para Lisboa, alguns dos colegas de viagem irradiavam a sua alegria duma forma mais expansiva, outros nem tanto, havia até quem já perguntasse sobre qual a próxima viagem internacional da ASO/USO. Quanto a mim devo dizer-vos que foi uma boa e interessante viagem, bastante intensa, e de que gostei muito

Ao finalizar esta nossa crónica sobre a viagem da ASO/USO a Paris, realizada de 23 a 26 de maio, não poderíamos deixar de expressar, à Direção da ASO/USO e ao seu responsável pela organização desta viagem, uma palavra de profundo agradecimento e de parabéns pelo trabalho realizado!
Vasco Lopes da Gama  

segunda-feira, 16 de maio de 2016

SER FELIZ É...

Este Papa Francisco é uma bênção para a Humanidade
Uma belíssima mensagem para todos - ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!
Podes ter defeitos, estar ansioso e viver irritado algumas vezes, mas não te esqueças que a tua vida é a maior empresa do mundo.
Só tu podes evitar que ela vá em decadência.
Há muitos que te apreciam, admiram e te querem.
Gostaria que recordasses que ser feliz, não é ter um céu sem tempestades, caminho sem acidentes, trabalhos sem fadiga, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas também reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar actor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no longínquo de nossa alma.
É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que seja injusta.
É beijar os filhos, mimar os pais, ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que vive dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para dizer ‘enganei-me’.
É ter a ousadia para dizer ‘perdoa-me’.
É ter sensibilidade para expressar ‘preciso de ti’.
É ter capacidade de dizer ‘amo-te’.
Que tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz…
Que nas tuas primaveras sejas amante da alegria.
Que nos teus Invernos sejas amigo da sabedoria.
E que quando te enganares no caminho, comeces tudo de novo.
Pois assim serás mais apaixonado pela vida.
E podes facilmente encontrar novamente que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para regar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Nunca desistas….
Nunca desistas das pessoas que amas.
Nunca desistas de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível!
Papa Francisco - (Texto retirado da Internet)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

PORTUGAL: QUE FUTURO ?

Vale a pena ler... Texto anónimo que reproduzo tal como recebi, via Internet.
Trinta e cinco anos de vida.
Filho de gente humilde. Filho da aldeia. Filho do trabalho. 
Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive vergonha.
Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim. 
Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente trabalhadora.
Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz, sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz.
Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao lado.
Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam. 
Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo, agora estão desempregados e a queixarem-se de tudo. Os que sempre trabalharam lá continuam a sua caminhada, a produzir para o País e a pouco se fazerem ouvir, apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a nada receberem por produzir.
Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e ... de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos para a União Europeia o dinheiro tinha chegado a "rodos" e que passamos de pobretanas a ricos "fartazanas".
Cresci assim, sem nada e com tudo.

E agora, o que temos nós?

1.       Um país com duas imagens.
·         A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais alguma coisa, o lugar onde tudo se decide e onde tudo se divide, cidade com passado, presente e futuro.
·         E a do interior do país, território desertificado, envelhecido, abandonado, improdutivo, esquecido, pisado.

1.       Um país de vícios.
·         Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores.
·         Não interessa a tua história, interessa o lugar que ocupas.
·         Não interessa o que defendes, interessa o que prometes.
·         Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá.
·         Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste.
·         Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me podes dar a mim. 
·         Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho.
·         Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá. 
·         Não interessa saber que as associações de estudantes das universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu filho esteja lá.
·         Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais, interessa é que eu pertença aos quadros. 
·         Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo do trabalho, interessa é que o povo vá para o diabo. 

1.       Um país sem justiça. 
·         Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias.
·         Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros, e juízes que são enviados para as catacumbas do inferno.
·         Assassinos que matam por trás e que são libertados passados sete anos por bom comportamento!
·         Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao diabo lembram.
·         Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm problemas ou alguém questiona tais fortunas.
·         Políticos que desgovernam um país e "emigram".
·         Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar.
·         Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica e chora.

1.       Um país sem educação.
·         Quem semeia ventos colhe tempestades.
·         Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de exigência altamente sofisticados, em Portugal a educação passou a ser um circo.
·         Não se podem reprovar meninos mimados.
·         Não se pode chumbar os malcriados. 
·         Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar. 
·         Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa das estatísticas. 
·         Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos mandam nos professores. 
·         Ser doutor, afinal, é coisa banal. 

1.       Um país que abandonou a produção endógena. 
·         Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que abandonou a sua história.
·         Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o afamado portátil fosse a salvação do país.
·         Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre.
·         Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos.
·         Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura.
·         Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas usa gravata. 
·         Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional.
·         Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece que tem cabrito de excelência, carne mirandesa maravilhosa, Vinho do Porto fabuloso, Ginjinha deliciosa, Pastel de Tentugal tentador, Bolo Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e Azeite de Portugal para vender…
·         E tanto, tanto mais... que sai da terra e da nossa história.

1.       Um país sem gente e a perder a alma lusa.
·         Um país que investiu forte na formação de um povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens emigrarem.
·         Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com tanta gente velha e sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria.
·         Um país com jovens empreendedores que desejam ficar, mas são obrigados a partir.
·         Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar.
·         Um país sem alma, sem motivação e sem alegria.
·         Um país gerido por porcaria.

E agora, vale a pena acreditar?
Vale. Se formos capazes de participar, congregar novos ideais sociais e de mudar.
Porquê acreditar?
Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se destroem em tempo algum . Porque o solo continua fértil, o mar continua nosso, o sol continua a brilhar e a nossa alma, ai a nossa alma, essa continua pura e lusitana e cada vez mais fácil de amar.
(Texto de autor anónimo, mas acho que qualquer de nós gostaria de o ter escrito).