segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PREVER, ADAPTAR, FORMAR – UMA VISÃO EMPRESARIAL

O que acontece atualmente e o que irá acontecer no futuro está ligado com o que já aconteceu.

Uma reflexão sobre o futuro deve apoiar o aparecimento propício à criação de condições de reagir atempadamente aos sinais de mudança, por vezes ainda sem contornos muito definidos.

É desejável e até, diremos mesmo, necessário, tentar prever o futuro, dentro de certos limites, para que possamos passar a uma fase de avaliação e elaboração de opções estratégicas possíveis – a fase do tempo de preparação da ação.

Prever – Adaptar – Formar. Prever o futuro para adaptar estratégias e, ao mesmo tempo, formar os quadros de pessoal para os novos desafios propostos, pelo que, “Prever – Adaptar – Formar”, devem ser as “palavras-chave” e a metodologia a privilegiar pelas empresas e organizações, para competir e vencer a médio e longo prazo. Foi assim anteriormente, é no presente e sê-lo-á certamente no futuro.

A fidelização dos clientes tem de ser encarada cada vez mais como um trabalho multidisciplinar, devendo envolver todos os setores e áreas das empresas e/ou organizações, num verdadeiro e saudável conceito de “trabalho de equipa”. Mas não só os atuais clientes poderão ser a fonte de sobrevivência das empresas e/ou organizações, há que pensar nos ainda não clientes, e nas nossas capacidades de podermos ir ao seu encontro com vista a podermos oferecer-lhes a prestação dos nossos serviços, tendo em vista a satisfação das suas efetivas necessidades.

Por outro lado, a internacionalização empresarial é cada vez mais um aspeto a ter em linha de conta e que poderá representar uma mais-valia, tendo em vista uma possível abertura aos mercados externos.

A abordagem aos mercados externos deverá ser feita duma forma objetiva, tendo em conta a especificidade de cada país e mercado, aos níveis: sócio cultural, da construção das relações humanas e hierárquicas, da capacidade de fidelização dos colaboradores às empresas e organizações, das suas capacidades técnicas e de trabalho, do seu sentido prático e de responsabilidade, das suas habilitações literárias e da formação profissional, da capacidade de aculturação, da adaptação aos horários de trabalho a serem praticados, da legislação laboral e da contratação coletiva dos diferentes setores de atividade, etc.

Para além disto, deveremos abordar o mercado de forma a podermos fornecer e dar a conhecer aos clientes um conjunto integrado e complementar de serviços, de forma a podermos fidelizá-los e que os leve a ver na nossa empresa e/ou organização um bom interlocutor, que lhes apresenta soluções para as suas necessidades e que, por essa via, os leve a atingir também duma forma eficaz os seus objetivos.

A história de vida e de trabalho nas empresas e organizações e do seu sucesso ao longo dos anos deve-se, na grande maioria dos casos, fundamentalmente, às suas equipas de colaboradores que, dia a dia, vão pondo ao serviço das suas empresas e organizações, todos os seus conhecimentos, dedicação e empenho tendo em vista o reforço duma cada vez maior presença empresarial, nos diferentes mercados, e na intensificação da fidelização do seu público-alvo. 

Numa época como a que estamos a viver, as equipas de gestão estão certamente conscientes destes factos e não deixarão também de apreciar devidamente os aspetos que se relacionam com a adequada e atempada formação e bem assim da dotação dos incentivos que sejam motivadores para os seus colaboradores.
Vasco Lopes da Gama

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

FALAR POR FALAR!

Há um provérbio que diz “a falar é que a gente se entende”. E, de facto, há nesta frase muito de verdadeiro.
No entanto, atualmente fica-se com a ideia de que, muitas vezes, não se sabe falar porque já não se sabe ouvir (e/ou ouvir-se).
Quando quisermos falar durante dez minutos para uma plateia num auditório/painel/conferência precisamos, dum modo geral, de alguns dias de preparação, para meditar, escrever e anotar o conteúdo da nossa exposição e ajustá-la ao tipo de audiência para quem iremos falar.
Assim, ao passarmos à escrita a nossa exposição, conseguimos reunir dois aspetos interessantes e não menos importantes: o falar sozinho e o falar para os outros (os recetores).
O falar é, sem dúvida, um efeito natural. No entanto, não raramente nos arrependemos de falar pouco e, com muita frequência, de falar demais.
Por isso, antes de falar, devemos fazer uma pausa para pensar e medir bem as palavras que vamos dizer e para quem e como as vamos proferir.
Certamente já muitas vezes todos tivemos vontade de dizer umas quantas verdades. Mas, ao lembrarmo-nos que as nossas palavras poderiam magoar e ferir mais do que uma dor carnal, não o fizemos. Afinal, a dor do coração é a arma e o escudo do homem.
Sem dúvida que as palavras têm muita força e também ao longo da vida fomos aprendendo que o tempo cura, que a mágoa passa, que a deceção não mata, que o hoje é reflexo do ontem e que os verdadeiros amigos permanecem e que os falsos se vão embora.
Compreendemos ainda que, para além da força das palavras, o olhar não mente e que viver é aprender com os erros. Na “escola da vida” também aprendemos que tudo depende da vontade e que o melhor é sermos nós mesmos e que o segredo da vida, é viver!
Nesta pequena crónica e reflexão em que estamos a “falar por falar” deixo-vos aqui a mensagem de que “nunca nos devemos esquecer que hoje pode ser o melhor dia das nossas vidas e que talvez só descubramos isto amanhã! ─ Teremos então perdido a oportunidade de aproveitar o melhor dia da nossa vida!”.
Por fim e ainda neste “falar por falar” devemos dizer que estamos gratos pelas dificuldades que passámos na vida. Elas foram nossas grandes adversárias mas foi, graças a elas, que as nossas vitórias se tornaram muito mais saborosas!
Vasco Lopes da Gama