Há alguns anos já tinha visitado a cidade de Paris, mas sempre pensei de um
dia voltar à cidade luz, não só para matar saudades mas também para rever
alguns dos seus monumentos e visitar outros que não tive oportunidade de ver e
visitar na minha primeira estadia.
Por isso, ao ter tomado conhecimento que
no plano de atividades do ano letivo 2015/2016 da "ASO/USO", estava
contemplada uma viagem a Paris, logo vi aqui uma oportunidade de poder realizar
este meu desejo.
Paris, é uma cidade
histórica desenhada nas margens do Sena, que foi palco de grandes revoluções que
marcaram a História do Mundo, para além de guardar segredos de arte, religião,
cultura, gastronomia e moda, que só um visitante mais apaixonado consegue
descobrir.
Da "Cidade da Luz"
não poderíamos deixar de falar das suas longas avenidas rodeadas de árvores, das
pontes, dos candeeiros de ferro, dos cafés e das suas esplanadas, dos prédios (nunca
demasiado altos), da Torre Eiffel iluminada, dos museus e dos monumentos mais
conhecidos do Mundo ─ Isto é Paris!
Embora tudo nos pode parecer familiar, a cidade está em constante
renovação e crescimento, ainda que de forma regulada, digamos que com “elegância”. É isso. Elegância. Nenhuma
outra palavra descreve melhor a aura de Paris. Arrisco-me mesmo a dizer que é essa
“elegância” que apaixona qualquer
visitante.
A cidade está dividida em 20 arrondissements – uma espécie de freguesias numeradas que se desenvolvem desde o centro até aos limites da cidade, no sentido dos ponteiros do relógio.
A cidade está dividida em 20 arrondissements – uma espécie de freguesias numeradas que se desenvolvem desde o centro até aos limites da cidade, no sentido dos ponteiros do relógio.
Os vários
bairros de Paris mantêm as suas características, que não envergonham a
personalidade elitista dos parisienses. Nem os bares mais alternativos do Marais nem a rua mais imprópria para
menores, de Pigalle, deixam de ser Paris. Assim como, o luxo das lojas do 8.º arrondissement e o Triângulo de
Ouro, os museus concentrados nos arredores do Louvre e da Torre Eiffel, a vida estudantil do histórico Quartier Latin.
A Cidade de Paris, caracterizada por várias revoluções e movimentos contracultura, é conhecida pelos turistas por ser a cidade que tem o maior número de monumentos registados, entre os quais se destacam o maior museu do Mundo e a primeira torre de ferro parecida com um arranha-céus, para além de ser berço de alguns dos pintores mais ilustres da história da arte e palco de alguns filmes inesquecíveis. Paris continua a ser a Cidade da Luz (que ganhou o título por ser a primeira a ter iluminação pública nas ruas), cheia de brilho e glamour. Sem dúvida que é uma cidade que merece ser visitada com dedicação e muito amor.
A Cidade de Paris, caracterizada por várias revoluções e movimentos contracultura, é conhecida pelos turistas por ser a cidade que tem o maior número de monumentos registados, entre os quais se destacam o maior museu do Mundo e a primeira torre de ferro parecida com um arranha-céus, para além de ser berço de alguns dos pintores mais ilustres da história da arte e palco de alguns filmes inesquecíveis. Paris continua a ser a Cidade da Luz (que ganhou o título por ser a primeira a ter iluminação pública nas ruas), cheia de brilho e glamour. Sem dúvida que é uma cidade que merece ser visitada com dedicação e muito amor.
Dos vários bairros, há, pelo menos, três
que são de “visita obrigatória”.
O primeiro, Marais, fica nos arrondissements 3 e 4 e é o centro da
vida alternativa da cidade, com bares e restaurantes pautados por um carácter
cosmopolita e moderno, ao mesmo estilo de imensas lojas de roupa vintage ou de decoração e design;
O segundo, Montmartre, atrás da Basílica de Sacré Coeur, nos arrondissements 9 e 18, é conhecido por
ser o bairro dos pintores, frequentado por grandes nomes da pintura do Séc. XX,
pleno de criatividade e de lojas de antiguidades. Aqui fica o popular café,
onde, no filme, trabalhava a Amélie Poulain. Também em Montmartre fica a zona de Pigalle, onde se concentram os famosos cabarets da Belle Époque, como o
Moulin Rouge e onde, ainda hoje, permanecem imensas salas de teatro
burlesco e sex shops;
O terceiro, o Quartier Latin, também
merece uma visita. É o bairro universitário por excelência e zona ilustre e
tipicamente literária de St. Germain.
Paris é também conhecida como o berço da
moda. De facto, a Cidade de Paris, é onde nasceu a moda, como é conhecida hoje e
onde nasceram as grandes casas de alta-costura. Paris ainda é uma das melhores
cidades de compras do Mundo. O conhecido Triângulo de Ouro, formado pelas
avenidas George V, Montaigne e Champs Elysées, é onde se concentram a maior
parte das casas Chanel, Dior, Louis Vuitton, Lanvin, Prada e Hermès, bem como
na avenida Saint Honoré e nas
avenidas circundantes da Ópera Garnier,
onde ficam, por exemplo, as galerias La
Fayette.
As duas pequenas ilhas do
Sena, no centro de Paris, merecem também sempre uma visita.
Na Île de la Cité, por onde
passa a famosa Pont Neuf, que liga a
praça do Hôtel de Ville a Saint Michel, fica o centro de Paris. Sim, o centro,
a partir de onde são medidas todas as distâncias de França. Esta língua de
terra no rio é, hoje, o local onde está a mítica Catedral de Notre Dame, erguida
a partir de 1145, símbolo do gótico francês, que conserva o mais importante
conjunto de vitrais medievais do Mundo. Para além da visita do interior da
catedral, uma das melhores formas de a admirar é de barco, nos famosos bateaux mouche (um percurso de cerca de
70 minutos). A viagem, agradável, valeu a pena. Ao lado da Île de la Cité fica a castiça Île de St. Louis, onde se comem os
melhores gelados de Paris, na histórica gelataria Berthillon. As ruelas desta
ilha são repletas de lojas pitorescas.
No coração da Île
de la Cité, não poderíamos deixar de referir o Palais de la Cité, sede e
residência do poder real dos séculos X ao XIV, que abriga a Conciergerie
e a Sainte-Chapelle
(verdadeira maravilha de luminosidade e que se parece como uma caixa de jóias
de pedra e vidro). A Sainte-Chapelle foi edificada entre
1242 e 1248, segundo o desejo de Luis IX, para aí conservar as relíquias da
Paixão de Cristo (entre elas, a mais célebre, a Coroa de Espinhos, adquirida em
1239).
Face ao tanto que há para
ver em Paris, não poderíamos deixar de guardar umas horas para visitar alguns
dos melhores e mais emblemáticos museus da cidade.
Para o Louvre foi planeada uma
visita que nos permitiu ver algumas das 35 mil obras que ali residem nas suas
largas galerias. Construído inicialmente como fortaleza e aumentado depois para
ser a residência real ─ o maior museu do Mundo não para de crescer. De túmulos
egípcios a estátuas gregas, passando pela famosa Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci,
o Louvre tem tudo e agrada a todos.
Bem diferente, mas não menos
esplendoroso, é o Museu d’Orsay, que “habita” numa antiga estação de comboios de
estilo art nouveau, construída pela
ocasião da exposição mundial de 1900, à beira do Sena. A coleção, inundada de
luz natural, é composta por grandes obras impressionistas, pós-impressionistas
e de art nouveau, de nomes tão
míticos como Monet, Giverny, Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro ou Van Gogh.
O Centro Nacional de Arte e Cultura
George Pompidou, que visitei na minha primeira estadia em Paris, não foi
possível incluí-lo no plano desta viagem, assim como as exposições patentes no Grand
Palais (Exposição de Amadeo Souza
Cardoso) e no Petit Palais.
Mas
Paris é, de facto, uma cidade famosa pela beleza e variedade dos seus monumentos.
As suas torres, igrejas, palácios, arco do triunfo, pontes, fontes... São
incontáveis os marcos que nos fazem visitar esta cidade e … viajar no tempo.
A Torre Eiffel é
o símbolo de Paris e um monumento imperdível, sempre presente na paisagem
parisiense, com os seus 324 metros de altura, permite-nos admirar uma das
melhores vistas da cidade.
Sempre
presente no horizonte, tal como a Torre Eiffel, a Torre Montparnasse oferece uma das melhores vistas sobre
a cidade. Em apenas 38 segundos, o elevador mais rápido da Europa transporta o
visitante até cerca de 200 metros de altitude, de onde podemos
admirar a cidade aos nossos pés num ambiente divertido, moderno e confortável.
A torre conta com instalações audiovisuais e interactivas, com fotografias e
filmes da cidade, para nos ajudar a descobrir Paris. Tem ainda um bar
panorâmico que oferece a oportunidade de desfrutar de uma refeição, enquanto se
admira a capital francesa.
O Arco de Triunfo é
a peça central da Praça Charles de Gaulle-Etoile, no topo dos Campos Elísios.
Foi encomendado por Napoleão Bonaparte em 1806, como homenagem às vitórias das
tropas francesas, mas só foi terminado 30 anos depois, durante o reinado de
Luís Filipe, o último rei da França, que dedicou o monumento à glória do exército
francês.
Elevando-se
sobre o isolado monte Montmartre e dispondo de excecionais vistas sobre Paris, fica
a Basílica do Sagrado Coração (Sacré Coeur) de Montmartre, construída em 1875 como um ato de
penitência, após a derrota da França contra os prussianos, em 1870. De estilo
romano-bizantino, o edifício foi consagrado em 1919 e apelidado de
"basílica", tornando-se assim num santuário. O peculiar bairro de Montmartre,
onde se situa a basílica, é um dos bairros mais populares para se gozar a vida
noturna parisiense, sendo também conhecido como o "bairro dos artistas", já que nas suas ruas é possível
encontrar muitos pintores com as suas obras.
Outro
local que mereceu uma visita foi a Ópera Garnier ou Palais
Garnier ─ é uma casa
da ópera ─ localizada
no 9º arrondissement de Paris. O
edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura do seu tempo.
Construído em estilo neobarroco, é o
13º teatro a “alojar” a Ópera
de Paris,
desde a sua fundação por Luís
XIV,
em 1669, tendo
capacidade para 1979 espectadores sentados. O palácio era comumente chamado
apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989,
passou a ser chamado Ópera Garnier.
Por
último, das visitas que fizemos, não poderíamos deixar de referir a visita ao palácio mais famoso de França ─ o Palácio de Versailles. Antiga estância de caça do rei Luís XIII foi
transformada, a pedido do filho, na residência da corte e do governo francês. A
sua Sala
de Espelhos e a Capela merecem destaque pela decoração magnífica, assim como os
maravilhosos jardins, que envolvem o palácio e acolhem mais de 400 estátuas de
mármore e bronze e fontes esplêndidas.
Mas,
quando se vem a Paris, há sempre uma pergunta que se coloca ao
turista/visitante, e nós não fomos exceção. Então não vamos assistir a um
espetáculo num dos cabarés parisienses? Daí que alguns dos participantes na
nossa viagem tenham decidido ir assistir ao show
do Lido.
Não poderemos dizer que tenhamos ficado
maravilhados diante do que vimos, mas convirá dizer que, sem dúvida, o espetáculo
apresentado nos proporcionou um serão bastante agradável.
Já na viagem de regresso, no
avião, dei comigo a relembrar e a passar, como que de relance, toda esta nossa viagem
e estadia em Paris. Nos momentos que antecederam a entrada no avião que nos
trouxe para Lisboa, alguns dos colegas de viagem
irradiavam a sua alegria duma forma mais expansiva, outros nem tanto, havia
até quem já perguntasse sobre qual a próxima viagem internacional da ASO/USO. Quanto
a mim devo dizer-vos que foi uma boa e interessante viagem, bastante intensa, e
de que gostei muito
Vasco Lopes da Gama
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